Na página 80 das glorias de nossa escola vamos escrever a luta pela liberdade do povo preto no Brasil. Usaremos de sua luta libertária, que outrora livrou da escravidão seus irmãos de cor, e, que desde então, se faz necessária para libertar o cativeiro social.
Tecendo o fio da memória evocamos Exu Giramundo a percorrer os 4 cantos do país contando e restituindo o prestígio de direito a quem escreveu a liberdade deste povo o qual foi privado de sua própria humanidade.
A ideia porém foge a narrativa transgressora da ideia de que uma lei havia de libertar um país alicerçado na escravidão, construído por chibatadas e explorado do cio da terra às suas ideias libertárias, as mesmas que foram embranquecidas por uma história que nunca reconheceu o povo preto como protagonista.
Vamos coroar os guerreiros quilombolas, os filhos dos subalternos, as amas de leite, os herdeiros de Zumbi que carregam na cor da pele a marca de um povo que ainda que sucumbido a mais perversa tirania persiste em ter fé na vida.
É a vez e voz do povo preto do Morro. É o dia em que toda realeza herdada D’África retorna em forma de cortejo para conceber um palco de glória aos seus. É ver brilhar a estrela de cada preto e preta que vence todos os dias, é a nossa vez de desacorrentar a história, recuperar a memória, restituir a LIBERDADE.
Fonte: Facebook Oficial da Agremiação
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